sexta-feira, 24 de outubro de 2008


O Rádio e o surgimento da Rádio AM





O rádio é o meio de comunicação com maior presença no territóriobrasileiro, assim como no resto do mundo, e também o de maior popularidade. Seu papel é de levar especialmente informação a população de diversas partes do mundo, mesmo que habitando regiões vastas, densas e de difícil comunicação com o meio exterior. A linguagem do rádio é a via oral, onde o locutor narra e o ouvinte apenas ouve, não necessitando de um público alfabetizado, diferentemente dos jornais com seus textos e da televisão quando exibe caracteres. Analisando o espaço, o rádio é capaz de ser ouvido em regiões remotas, de difícil acesso, o que também pode gerar o fato do rádio se tornar regionalista, pois o interesse do pequeno povoado é praticamente naquela região.
No país o rádio teve origem no Rio de Janeiro, que foi a primeira cidade brasileira a ter uma emissora de rádio. Mas segundo dados antigos, amadores faziam experiências com sons, que em muito se assemelhavam com o rádio carioca, isso em 1.919, na capital pernambucana, Recife. Isso se deu graças a um transmissor oriundo da França, que deu origem a Rádio Clube de Pernambuco por Oscar Moreira Pinto, que se associou a Augusto Pereira e João Cardoso Ayres.Porém é tida como data oficial de inauguração do rádio, o dia 7 de setembro de 1.922, no Rio de Janeiro, onde o então presidente da república Epitácio Pessoa, discursou sobre o acontecimento.
A implantação do rádio pode ser considerada no dia 20 de abril de 1923, data que ficou marcada pelo período de instalação da radio difusão no país. Nesta data entrava no ar a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, de propriedade de Roquette Pinto e Henry Morize, sendo uma emissora de caráter educativo.O rádio surgia como um meio de comunicação para a elite, pois os aparelhos receptores eram caros, e tinham que ser trazidos do exterior para o país. Como a programação era voltada à educação e as ciências, foi criado também um estigma de que era um veículo para intelectuais e não para a classe operária da época.A programação tinha óperas, poesias, concertos, palestras e temas educativos. Apesar disso, o empresário Roquette Pinto, tinha a convicção que em um futuro próximo o rádio se transformaria em um importante meio de comunicação da grande massa.Ainda na década de 20, o rádio começava a se expandir pelo Brasil. As emissoras antigamente eram mais conhecidas como clubes ou sociedades, pois tinham em suas origens, a participação ativa de membros dessas organizações, que assim como Roquette Pinto, acreditavam no sucesso do rádio.O rádio era sustentado por doações de empresas privadas ou públicas, com mensalidades dos ouvintes que possuíam os aparelhos receptores e em alguns momentos por anúncios, que na época era uma prática irregular segundo a legislação daquele período.Nos anos 30, a situação do rádio mudava. Os comerciais da época eram chamados de reclames, e diferentemente de períodos anteriores, já tinham uma livre circulação nas emissoras. A publicidade foi liberada através do Decreto número 21.111, de 1o de março de 1.932, que regulamentou o Decreto número 20.047, de maio de 1.931, primeiro diploma legal sobre a radiodifusão, que surgiu nove anos depois do surgimento do rádio no país. Nesta época o governo classificava o rádio como “serviço de interesse nacional e de finalidade educativa”.Os comerciais contribuíram para que o rádio perdesse o status elitizado que detinha, pois no meio da programação, interrompiam os programas eruditos e educacionais da época, e faziam com que a classe operária ficasse atenta a promoções dos comércios da época. Percebendo esta mudança, as emissoras passam a adotar linhas de planejamento. Eram eles: desenvolvimento técnico, porte da emissora e popularidade. A educação já não tinha prioridade nas rádios, e o que interessava era a área comercial.O sucesso do rádio foi abraçado por empresários, que aproveitavam o fato do país contar com um elevado número de analfabetos, que não entendiam os antigos folhetos promocionais das empresas, pois não sabiam ler e anunciavam seus produtos pelo rádio, pois todos que escutavam, entendiam.Os primeiros funcionários das rádios foram os programistas, que produziam os programas das grades das emissoras e ainda controlavam a venda de intervalos para anunciantes. Cabia a eles, escrever, produzir e apresentar. Depois deles, vieram às equipes e a reformulação do rádio, com equipamentos mais modernos, maiores recursos, que atendiam a urbanização e industrialização que o país passava naquele período. O rádio passava a ser um meio classificado como formador de opinião, pois já atingia uma grande camada da população.Depois disso o rádio experimenta um processo ainda de maior modernização, abolindo a improvisação. Mas profissionais são contratados, entre eles artistas e produtores. Tudo é estudado e ainda há o cuidado de preparar todo o material com antecedência. A audiência passar a ser um foco e assim surge à figura de ídolos populares. A programação passa a ter um tempo determinado por atração, e a linguagem do rádio, que era mais simples que a mídia impressa, toma gosto popular, sendo facilmente compreendida pelo público comum.A propaganda eleitoral começou também nos anos 30 e em 1.932, com a Revolução Constitucionalista, o rádio teve papel decisivo, pois os comunicadores chamavam o povo para lidar com os movimentos da época, em prol de lutas políticas. O maior nome desta fase foi César Ladeira, da Rádio Record, que inovou no segmento. Foi a emissora de maior audiência, a pioneira na transmissão de propagandas políticas, trazendo os políticos em seus estúdios, e ainda comandou a cadeia de rádios paulistas na Revolução de 32.Liderada pelo empresário Paulo Machado de Carvalho, César Ladeira tinha aval na empresa, e organizou o cast exclusivo para a Record, com ganhos mensais. Para concorrer com a emissora de Carvalho, outras rádios passaram a contratar artistas e orquestras a salários milionários. As rádios pequenas também passaram a visar a concorrência e contratavam profissionais para trabalharem de forma fixa. No resto do país, o modelo Record era imitado pelas rádios que surgiam.O ano de 1.935 foi marcado por uma novidade no mundo do rádio. Em São Paulo, a Rádio Kosmos, que viria a se chamar América, lançava o primeiro programa no rádio, com a participação de uma platéia e seu auditório. Com isso, essa tática ficou vulgar, pois foi imitada no Brasil inteiro. Embora o apelo popular fazia sucesso, surgiu no mesmo ano, a Rádio Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, investiria em informação.No governo Getúlio Vargas, o rádio foi usado de forma autoritária pelo presidente, onde ele falava de suas ações no comando do país, em cadeia nacional. Em 1.934 teve início o programa A voz do Brasil, que existe até hoje, e servia para mostrar o dia-a-dia do governo federal.Em 12 de setembro de 1.936, surgia uma das mais lendárias rádios brasileiras de todos os tempos. Era a Rádio Nacional, também do Rio de Janeiro, que tinha uma administração diferenciada das demais emissoras. Haviam oito divisões especializadas nas produções das atrações e um grande número de funcionários: 10 maestros, 124 músicos, 33 locutores, 55 radialistas, 39 radiatrizes, 52 cantores, 44 cantoras, 18 produtores, 13 repórteres, 24 redatores, 240 funcionários administrativos e quatro secretários de redação. Grande, contava com seis estúdios e um amplo auditório, com capacidade para 500 pessoas, funcionando com dois transmissores para ondas médias e curtas. A inovação era tamanha, que além de transmitida em território nacional, o sinal da emissora pegava na América do Norte, Europa e África.O autoritarismo do governo Vargas culminou em 1.940, quando o líder ordenou que a Rádio Nacional, servisse como um canal de propaganda de sua gestão, afim de conquistar ainda mais a confiança do povo e aumentar sua credibilidade.Nessa época, o principal público que ouvia rádio, era a classe média, que habitava as grandes cidades. Segundo pesquisadores desse período, os ouvintes da época, aprendiam um pouco mais de como era o país, junto com as informações das rádios.A década de 40 ficou marcada também pela época, que ficou conhecida como a “Época de Ouro do rádio brasileiro”. A concorrência entre as emissoras se acirrava cada vez mais, e a briga pela conquista de novos anunciantes e patrocinadores era intensa. Interessadas também nos analfabetos, que eram muitos, as rádios vão ficando mais populares, como até a Rádio Nacional. Outras apostam em atrações bizarras, populares e de baixo nível.Começa aí talvez a primeira guerra de audiência nos meios de comunicação do país, onde as emissoras tinham interesse no faturamento. Todas se popularizam e com isso atraem um número ainda maior de anunciantes para a programação. Surge também uma discussão, que era a concorrência das rádios com os veículos impressos da época.Evidenciando a nova fase popular, a Rádio Nacional, cria a primeira radionovela, no ano de 1.942, que era “Em Busca da Felicidade”. Com o sucesso da trama narrada, outras emissoras também criam novelas, e ocorre uma proliferação da prática nas concorrentes. Para se ter uma idéia, três anos depois, a Rádio Nacional vinculava 14 novelas diárias em sua programação.Com o passar do tempo, as emissoras vão deixando suas programações temáticas. Em 1.947, a paulistana Rádio Panamericana, se volta aos esportes, liderando audiência. Neste período o rádio se torna também mais jornalístico, e surgem programas famosos, que ainda hoje são lembrados, como o “Repórter Esso” e o “Grande Jornal Falado Tupi”.O Repórter Esso, que hoje dá nome até a um importante evento de comunicação do país, surgiu em 1.941, na grade da programação da carioca Rádio Nacional. Sua intenção neste período era detalhar as informações da Segunda Guerra Mundial, que abalava o mundo. O slogan do programa era “testemunha ocular da história”, e durante os 27 anos que esteve no ar, informava o brasileiro com informações precisas e seguras. O programa seguia o padrão dos noticiários transmitidos por rádios dos Estados Unidos, e era preparado pela UPI (United Press International). Depois disso o programa passou a ser exibido também por outras emissoras, e em 1.968 foi extinto. Já a Rádio Tupi exibia oGrande Jornal Falado Tupi, criado por Coripheu de Azevedo Marques (nome importante que até virou avenida em São Paulo), em que seus âncoras opinavam nos fatos, além de darem a informação ao ouvinte.Com o fim da época de ouro do rádio, coincidentemente surge a televisão, que mantém atrações semelhantes aos rádios, como os jornais e as novelas, com a vantagem de serem vistos, além de ouvidos. O rádio ganha um concorrente de peso, e uma das medidas para enfrentar esse novo produto é transmitir uma linguagem mais rápida.Houve uma fase do rádio, que eles foram chamados de vitrolão, com períodos de muita música e poucas atrações no geral. Faturando menos, as rádios passaram também a investir menos, em todos as áreas. As contratações diminuíram, as promoções acabaram e os contratos com artistas foram revisados e alguns não renovados. Em vez do artista no estúdio, o rádio passava a veicular fitas e discos, as novelas foram substituídas por jornais e os programas de auditórios deram espaço às prestações de serviços. O foco nesta época era atender um público regional, local, com informações relevantes a sua cidade, ao bairro onde moram. Era praticamente impossível manter no ar, atrações caras como as de antigamente, e as rádios especialmente nas capitais passam a se dedicar a um eixo temático de informação.Em 1.954, quem inovou foi a Rádio Bandeirantes, de São Paulo, grupo que existe com sucesso até os dias atuais. A emissora se especializou em notícias e foi rapidamente imitada por outras concorrentes. As informações funcionavam da seguinte forma: as notícias pequenas voltavam a cada 15 minutos e em programas maiores, em boletins a cada três minutos.Porém, as novidades da radiodifusão, não veio com as novidades da programação das rádios e sim no segmento eletrônico, com a chegada do transistor, um revolucionador no mercado. Quem inventou esse equipamento foram os norte-americanos John Bardeen, Walter Brattain e William Schockley, ganhadores do Prêmio Nobel de Física, no ano de 1.956. O equipamento era de 1.947, e rendeu ao rádio um aumento no rendimento, pois a partir daquela época o equipamento poderia ser ouvido a qualquer hora do dia e em qualquer ambiente, não precisando mais das tomadas.Pouco antes de 1.960, o rádio já tinha um grande cunho jornalístico, com reportagens e entrevistas ao vivo, mostrando os fatos ao público, muito próximo do exato momento em que ocorriam. Já era possível a realização de entrevistas fora dos estúdios e matérias em plena rua. O avanço da tecnologia, junto com os transmissores móveis, foi possível diminuir de forma considerável, o peso e tamanho dos equipamentos técnicos do rádio, que melhorou, contudo na exibição da programação. Grandes emissoras passam a trabalhar com unidades de comunicação móveis, acompanhando a velocidade do tempo e da informação, e quem não se adequasse a esse período, estaria confinado, como as pequenas emissoras, especialmente do interior do Brasil.Em 1.959, a Rádio Jornal do Brasil, cria um programa de prestação de serviços, que viria a ser copiado por demais emissoras com o passar do tempo. Na atração, o jornalista Reinaldo Jardim, tinha como ação primordial, escutar e dialogar com o público. Os primeiros programas antecessores desse tinham apenas o papel de divulgar casos de achados e perdidos. Foi com a RádioJornal do Brasil, que as informações sobre os bairros e denúncias começaram a ganhar destaque. Seguindo o padrão, a Rádio Panamericana cria um departamento que apenas noticiaria informações sobre a previsão do tempo. Algumas se dedicavam as ofertas de oportunidades de empregos, outras falavam do trânsito e condições das estradas.Diferenciando-se das demais, a carioca Rádio Tamoio, cria uma programação voltada apenas para a área musical, algo que fez escola na década de 60. A Rádio Excelsior segue o trilho da Tamoio e também se volta exclusivamente a música.Nos anos 60, surgem as rádios FM, e ainda neste período, aparece o movimento da conversa do radialista com o ouvinte. A Rádio Panamericana cria o Show da Manhã, em que o ouvinte trocava informações com o locutor, variando de trabalhos escolares, dicas de saúde e receitas de cozinhas. Quase nos anos 70, a emissora se auto-classifica como rádio jornalística e de prestação de serviços. Os repórteres estão nas ruas, acompanhando o movimento dos cidadãos, e a divulgação da notícia, passa a ser exibida no momento em que ela ocorre e não mais em horários pré-determinados.A segmentação passa a ser algo comum nas rádios, tanto que no início dos anos 70, é instalada em São Paulo, a Rádio Mulher, com programação voltada exclusivamente ao público feminino. Sua escola era européia e sua grade tinha como ênfase assuntos ligados a comportamento, moda, beleza, saúde, consumo, horóscopo etc.O IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, passava a medir a classificação do público de cada rádio. Com isso, era possível as emissoras se adequarem conforme seus ouvintes. A partir daí, as potências radiofônicas passam a disputar o público como um todo, variando a programação conforme horário e situação sócio-econômica do ouvinte.Em 1.976, é criada a Radiobrás (Empresa Brasileira de Radiodifusão), com o objetivo de organizar as emissoras, fazer a operação e controlar a radiodifusão do governo, na época em plena ditadura militar.A chamada ajuda das grandes emissoras pequenas ocorreu também nos anos 70, onde as agências de produção radiofônica eram locais onde programas eram produzidos, com assuntos que condiziam com a realidade dos brasileiros naquele momento e também com atrações musicais. Essas produções eram vendidas a emissoras menores, que com a autorização da rádio vendedora, estaria livre para vincular a atração em sua programação.Embora pouca gente saiba, a irregularidade do sistema de radiodifusão no Brasil, sempre existiu, mas na década de 70, as chamadas rádios clandestinas, começaram a dividir as estações com as emissoras regularizadas, chagando até a ganharem força política, envolvidos em movimentos que prezavam a libertação, baseados em países do primeiro mundo. Para se ter uma idéia, na Itália, as rádios livres se popularizam, e ajudaram até na criação de televisões também de formato livre. Um caso que ganhou destaque no Brasil aconteceu no interior de São Paulo, na cidade de Sorocaba, que chegou a abrigar até 42 emissoras piratas de freqüência FM, no ano de 1.982. Manter uma rádio clandestina é crime, previsto com punição de um a dois anos de reclusão, segundo o art. 70 do Decreto-lei número 236 de 28 de fevereiro de 1.967.Em 1.980, surge a Sociedade Central de Rádio, que tinha como meta o enrijecimento da marca rádio (imagem), uma comunicação estratégica com o mercado como um todo, mudança na captação de volume de audiência, uma central de informações e a tentativa de valorização quanto a preço.No início da década de 80, as rádios de São Paulo e Rio de Janeiro, passam a utilizar o CD (compact disc), o que permitiu a todas elas, um registro de todas as freqüências sonoras, separação do estéreo e o fim da distorção e do desgaste do disco.Outra novidade foi o AM estéreo, transmitido por ondas médias com som estéreo, permitiu ao público, sintonizar uma rádio AM, conhecida pelos chiados durante a programação, a ter um som equiparado com a freqüência FM.Ainda nos anos 80, os sistemas de comunicação por satélite, inovam a comunicação do rádio, com o público final, gerando uma programação simultânea e de mesma ordem.Um aspecto importante que ainda hoje sofre preconceito, por ser considerado mais simples do que outros campos da informação, o jornalismo esportivo através do rádio, não possui muitos registros históricos, mas criou-se uma espécie de sensação biônica, onde o ouvinte escuta o jogo de futebol, e pensa como foi o lance narrado com tanta emoção pelo locutor. O rádio esportivo também cadenciou a imagem do repórter esportivo, que informa indo atrás das fontes em pleno espaço de jogo e presta serviço aos torcedores. Porém, é bom ressaltar que além do futebol, o rádio já possui uma larga experiência quando o assunto é esporte. O automobilismo e o boxe sempre estiveram presentes nas ondas do rádio.Hoje, o rádio passa ao ouvinte a informação mais focada no regionalismo. Muitos programas são específicos em tratar os problemas e as notícias daquela cidade, bairro ou rua. A informação do mundo e no país continuam a ser transmitidas, mas dividem espaço com o que ocorre em uma escala menor.Um ponto favorável ao rádio é o fato do seu custo baixo, se comparado aos outros veículos de comunicação. Uma produção radiofônica é mais barata que a televisiva, devido menor tamanho e complexidade. Conseqüentemente, o grande número de ouvintes que recebem as informações através do rádio, faz com que o custo de uma produção caia, fazendo do rádio o meio de comunicação mais simples para o público.O sucesso do rádio se deve também ao imediatismo, ou seja, informações no momento em que elas ocorrem. Até pouco tempo atrás, o rádio era o veículo que informava a população de forma mais ágil. Hoje, apenas a internet é capaz de superar a informação via rádio. Além disso, os radialistas de sucesso sempre fazem de seus programas e narrações, figuras em que o ouvinte imaginará o que estará acontecendo, assim como nos eventos esportivos.Todo o empenho dos profissionais de rádio deve ser mostrado no cartão de visita de qualquer emissora jornalística, que são os boletins informativos. Em poucos minutos, os ouvintes são informados com novas notícias. As informações de um boletim pode ser direta, que informa por exemplo, o aumento da inflação, ou algo mais indireto, que mexa mais com as emoções do ouvinte. O boletim apesar de seu caráter imediato, precisa ser revisado e só deve ir ao ar quando o jornalista tiver a certeza da veracidade dos fatos. A informação deve ser dada com imparcialidade (como rege o bom jornalismo), com um tom claro e consciente.Para uma rádio ter ainda mais sucesso é necessário três itens primordiais: equipamento, profissionais e fontes de informação. As informações são repassadas aos locutores, através da digitação, e cabe a ele também improvisar quando preciso. Ainda faz parte de equipamentos essenciais para um bom trabalho no rádio, os gravadores, onde será captado qualquer informação de uma fonte ou entrevistado, o telefone, que serve para levantar dados de uma pesquisa ou informação e as unidades móveis, que trazem mobilidade de locação a equipe.Quanto aos profissionais há uma diversidade em relação ao número de funcionários conforme o tamanho da emissora, mas os principais das áreas operacionais, são os operadores de áudio e os técnicos eletrônicos. Porém, outras funções possuem papel fundamental numa programação radiofônica, e são encontradas no departamento de jornalismo das emissoras, como o redator, setorista, radioescuta, vários editores, assistentes, pauteiro, repórter, locutor, enviado especial, apresentador, pesquisador entre outros.

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